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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Comprometa-se com você, com as pessoas, com a vida!

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Comprometimento: palavra forte, poderosa e consistente!

Para mim, comprometimento consolida toda a nossa vida de relacionamentos, de compromissos e com pessoas. Se comprometer é o mesmo que se doar!

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Muitas vezes quando se pensa em comprometimento, leva-se para o âmbito profissional.
Fulano é comprometido com seu trabalho, com a sua função.
Beltrano está comprometido em atingir tal meta.
Mas, comprometer-se é muito mais que isso. É abraçar algo que se dispôs a fazer!
Assim, o primeiro passo é que sejamos comprometidos com nós mesmos, para depois abraçarmos o que designamos para nossa vida!
Quando somos comprometidos com tudo ao nosso redor, a vida tende a se comprometer conosco também. Parece complexo? Mas não é... veja, se eu me envolvo naquilo que acredito, no bem, na ajuda a alguém, a vida irá fazer fluir todo esse comprometimento que tive de outrora...

Assim, quando você se compromete com alguém, envolva-se de corpo e alma.
Se prometeu que ligaria para aquele amigo que você não vê há tempos, comprometa-se a fazer isso. Se prometeu fazer brigadeiro com seu filho no domingo à tarde, comprometa-se a fazer isso. Se prometeu para si mesmo em fazer aquele curso, comprometa-se a fazer isso. Se não foi possível àquela hora, remarque. Mas, não deixe de se comprometer!
Comprometer é muito mais que prometer!
É dizer: Acredite! Eu irei fazer!!

Você é comprometido!?

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Aprenda a ser como um bambu japonês

Oi, gente!!

Minha vida, nesses últimos meses, mudou bastante... houveram mudanças em todos os âmbitos! Muitos ciclos se fecharam! E,claro, outros surgiram.. uns, eu quis encerrar, outros, a vida se encarregou, mesmo sem eu esperar e estar preparada. Na verdade nunca estamos!
Pois bem, veio tudo de vez, sabe!? Mudanças reais e outras nem tanto, mas que causaram em mim momentos de muita introspecção... busquei e busco, através do autoconhecimento, entender o que a vida queria e quer me dizer!!  O que aprendi: independente da resposta, devemos ter em mente que a resiliência é a melhor forma de sair sem traumas de situações que fogem ao nosso controle. e, como o bambu, a gente pode até balançar/envergar, mas, jamais se deixar cair/quebrar! Foi buscando esse entendimento e sabedoria que me deparei com esse texto bastante interessante, o qual compartilho com vocês!

As 7 lições que podemos aprender com o bambu japonês


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O texto abaixo foi adaptado por  Silvia Kawanami, baseado no texto do site Prezentation Zen e de um trecho do livro “Buscai as coisas do Alto“, de Pe Leo,  que se baseia em uma antiga lenda da filosofia Zen budista intitulada “As 7 verdades do Bambu“.

1° lição: Se curva mas não quebra

Umas das principais lições do bambu é em relação à humildade. Mesmo com a mais suave brisa é impressionante notar como os troncos dos bambus balançam. Mesmo estando fortemente enraizado, o bambu se deixa levar pelo movimento do vento, nos mostrando que mesmo com sua fundação sólida, ele é leve e flexível.

Ao se mover com o vento e não lutando contra ele, o bambu nos ensina que a vida flui bem melhor quando levamos a vida com mais tolerância e leveza e pra isso é preciso termos humildade, seja para reconhecer um erro, voltar atrás e pedir desculpas, ou para sermos mais flexíveis e menos duros em relação à vida, à nossa família, às demais pessoas que nos rodeiam e inclusive em relação à nós mesmos.

Isso ocorre graças às suas raízes profundas, que levam anos para serem formadas até que o bambu comece a dar o ar da sua graça. E depois que ele cresce é muito difícil arrancá-lo do chão, pois o que ele tem para cima, ele tem para baixo. Isso também se aplica à nossa vida, pois quando criamos raízes sólidas, menos chance teremos de nos desvirtuarmos dos nossos objetivos e das nossas metas.

2° lição: A fragilidade é somente aparente

O bambu mesmo não sendo frondoso e nem alcançando alturas memoráveis como outras árvores que existem por aí, se mostra forte em relação às condições climatéricas extremas, nos provando que sua fragilidade é somente aparente. É surpreendente notar como ele suporta bravamente invernos e verões extremos e como ainda conseguem se manter em pé, mesmo após um tufão devastador.

Portanto, por mais que você se sinta fragilizado, desanimado e para baixo, não deixe de acreditar na força que existe dentro de você e nem se subestime, achando-se inferior aos outros. Se você acreditar em si e continuar em pé como o bambu, perceberá o quão forte é a sua capacidade de não se deixar derrotar.

3° lição: Vive sempre em comunidade

Os bambus estão sempre unidos uns aos outros e essa lição pode ser aplicada em nossa vida: Ninguém pode ser feliz sozinho e as pessoas precisam uma das outras para se sentirem completas. É preciso aprendermos a cultivar o espírito de grupo e ajudarmos uns aos outros, pois quando as forças se unem, fica bem mais fácil atravessar os obstáculos e adversidades que a vida nos impõe.

Infelizmente nos dias atuais, as pessoas no geral estão se tornando mais individualistas e se distanciando umas das outras. Essa busca incessante pelo isolamento nos faz pensar sobre os valores da amizade e da solidariedade e a lição que o bambu passa é de que sozinhos não somos nada, mas se temos amigos por perto, deixaremos de ser apenas uma gota de água na imensidão do oceano.

4° lição: Não se deixar derrotar pelas adversidades

Durante o inverno rigoroso, os bambus chegar a de curvar de tanta neve sobre eles, porém mesmo ficando por tanto tempo envergado, assim que a neve cai ou derrete, o bambu volta ao seu lugar como se nada tivesse acontecido.

Como algo que é oco por dentro e aparentemente tão leve, consegue aguentar um fardo tão pesado e ao se livrar dele, voltar majestosamente à sua posição vertical, sem sequelas?

A razão é que o bambu tem por todo seu tronco algo parecido com nós e são eles que dão ao bambu a força e a resistência para suportar todas as suas adversidades. Em nossa vida, os nós podem estar representados através das pessoas que amamos e que estão sempre junto de nós para nos ajudar a enfrentar as dificuldades da vida.


5° lição: Busca a sabedoria no vazio

O interior oco do bambu nos lembra que muitas vezes, enchemos nossos pensamentos com nossas próprias conclusões preconcebidas e com isso não deixamos espaço para mais nada. Não se pode encher um copo se ele já está cheio. Para receber conhecimento, temos que estar abertos à tudo que é novo e diferente.

Portanto, devemos esvaziar nossa mente de tudo que não irá acrescentar nada em nossas vidas e que somente nos faz perder nosso tempo. Quando esvaziamos a mente, retirando todos os preconceitos, orgulhos e medos, nos tornamos mais abertos às possibilidades e às oportunidades de aprender cada vez mais.

6° lição: Cresce sempre e sempre para o alto

O bambu é uma das plantas que mais crescem no mundo, e o melhor – Só crescem para o alto. Pense que assim como o bambu, você também tem um potencial incrível para crescer. Devemos sempre olhar para o alto e seguir adiante com nossas experiências. O céu deve ser nosso limite, assim como o bambu.

Na vida precisamos ter metas e evoluir sempre, mesmo que não se perceba o próprio progresso. O bambu cresce mais rápido em torno da estação chuvosa. Às vezes, podemos também ter “estações” onde crescemos mais e outras “estações”, que crescemos menos. No entanto, é importante que o crescimento seja contínuo.

7° lição: Procura buscar a simplicidade

O bambu tem galhos pequenos e ele nos ensina que não devemos perder tempo criando galhos enormes. Esses galhos seriam as coisas materiais e inúteis, nas quais muitas vezes nos apegamos desnecessariamente, se esquecendo que desta vida, nada disso se leva, a não ser a experiência e a sabedoria que adquirimos ao longo da vida.

Isso significa que não devemos perder tempo com coisas que não nos levarão a lugar nenhum. Ao invés disso, devemos focar em nossas metas e buscar na simplicidade um degrau para a nossa subida. Não será tomando o espaço do outro com seus galhos ou então usá-los para demonstrar “soberba” e “arrogância” que nos trará felicidade.

Às vezes, gastamos muito do nosso tempo tentando mostrar que somos isso ou aquilo, talvez para convencer os outros – e a nós mesmos – que somos dignos de atenção e elogios. Nem nos damos conta que a simplicidade também pode impressionar as pessoas. Que sejamos como o bambu: Simples e útil.


Espero que tenham gostado!! Eu, simplesmente, me identifiquei com algumas lições. Mas, preciso aprender a colocar em prática o ensinamento de outras.
E você, é como um bambu?

domingo, 6 de agosto de 2017

Insatisfações

Oi, amigos!!
Organizando arquivos, eis que encontro esse texto bastante reflexivo que faço questão de compartilhar com vocês!

Insatisfações - Paulo Roberto Gaefke
"122 pares de sapatos e ela não encontrava um que servisse para aquela festa.
20 ternos e ele estava achando todos um lixo.
Geladeira cheia e o menino batia a porta da geladeira por não encontrar uma coisa gostosa.
Calmante forte, com tarja preta e e receita, mas eles não conseguiam dormir.
Carro do ano na garagem, mas não sabiam para onde ir...
Casa de luxo na praia, mas estava fechada havia muitos meses... Celular último tipo.... DVD, Karaokê, Notebook, Câmera digital, Vídeo Game In Box, jogos de última geração, e muita, muita insatisfação.

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Estamos nos armando de tudo o que é tipo de tranqueira material para suprir o vazio que nada preenche. Vamos ao supermercado esperando encontrar felicidade nas prateleiras, mas voltamos frustrados, com o carro cheio e a alma vazia.

Nunca o homem teve tanto acesso a Deus e nunca ficou tão distante como agora, tantos templos, tantas religiões, tantas definições e ideologias, e mesmo assim, o homem se afasta cada vez mais do seu Criador. Por isso a carência afetiva, as doenças nervosas, a violência que se espalha, o consumismo que gera as diferenças sociais tão brutais. E nada sacia o homem, quanto mais ele acumula, quanto mais possui, mais vazio vai se tornando.

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Aproveite seu dia, busque encontrar Deus pelo caminho, na pessoa que sentou-se ao seu lado no ônibus, no vizinho que você não cumprimenta já faz tempo, no animal abandonado que você quase atropela, na árvore que seca bem em frente a sua casa, no cidadão deitado no banco da praça, no filho que se embriaga e você nem vê, na filha que sofre a desilusão do primeiro amor e você não sabe.

Quantos gritam onde está Deus? Cegos pelo orgulho que não permite ver que Ele nunca se ausentou, sempre esteve na sua vida, no seu dia, na sua família, mas nunca foi chamado, a não ser nas desgraças e nos momentos de dor e sofrimento.

Você convidou Jesus para almoçar com você hoje? No dia do seu casamento você mandou o primeiro convite para Ele? Na sua formatura Ele estava presente? Hoje ao levantar-se você falou com Ele? Você contou do seu amor, da sua alegria no trabalho?

Você quer saber onde está Deus? Olhe para a sua vida, como você trata os seus, olhe para a sua casa, reveja suas atitudes diárias. Os atos falam mais do que as palavras e tudo o que fazemos, são as verdadeiras orações que levamos até Ele.

Por isso, antes de fazer sua oração repetida, velha e cansada, coloque um "fogo novo" na sua vida: Convide Jesus para participar de todos os seus momentos, e assim, você será preenchido, saciado, envolvido pelo amor que nunca acaba, pela água que sacia a tua sede, e então, mesmo com muito pouco, serás plenamente feliz, porque Ele veio para que todos tenham vida, e tenham vida com abundância."
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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Bença, mãe! Bença, pai!

Oi, gente!!!!
Um ano se passou desde a última postagem... Mas, agora estou de volta!!! 2016 foi um ano muito conturbado para mim.  Eu precisava organizar a casa (mente) para voltar a escrever!! E para esse retorno resolvi falar de algo muito comum no meu sertão! A bençãos aos pais!
Como passei o último fim de semana com os meus,  esse texto só me faz lembrar de todo o respeito e amor que tenho por eles!


Sempre pedi a benção aos meus pais. Costume hoje, por hora, esquecido e ou não mais praticado.
Quando criança, geralmente fazemos por obrigação, ainda sem maturidade para refletir a importância deste singelo ato.
Os tempos passam, e de repente você percebe que no dia que sai sem pedir a ‘bença’ o dia fica incompleto. Parece que falta algo.
Os jovens devem achar que isso é puro misticismo. Eu também, por algum tempo, pensei assim. Mas, hoje vejo e sinto todo o carinho e zelo nesse momento.


Quando um pai ou uma mãe diz: “Deus te abençoe, meu filho!”
Ali está todo o pedido de proteção ao Nosso Pai Maior para aquele filho. Ali está a energia proliferada através das palavras. É uma frase curta, simples, mas enriquecida de muito amor...
Na verdade, os pais não que estão abençoando, eles estão pedindo, intercedendo a Deus por você. Rogando a Deus pela sua proteção. Isso é sagrado!! É poderoso!!
Hoje, muitos filhos não usam mais esse tipo de cumprimento para com seus pais. Os meus também não fazem uso e sinto por isso. Sinto por eu ter negligenciado a importância de tal ato. E por não ter cobrado isso deles quando ainda pequenos. Mas, até hoje, sempre que vejo meus pais, a benção eu os peço: Bença, mainha! Bença, painho!

E você?


Deixe seu comentário! :)

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A Morte Inventada

Matar alguém que está vivo é algo bastante comum quando casais se separam! Quem mais sofre com isso? Os filhos!
Para quem  estiver passando um por momento como esse ou tem interesse pelo tema, indico assistir  o documentário  A Morte Inventada:



O Poema narrado no documentário retrata as perdas de uma relação entre pai e filha, separados por uma "morte inventada".  É lindo, é profundo, é emocionante:
Alienação Parental de Alan Minas





"Qual será o meu limite? Até onde eu posso ir?
Passamos por aqui inúmeras vezes, minha filha e eu.
Ainda hoje encontro pegadas de sorrisos, encontro também um rastro de conversa boa com pedaços de estórias espalhadas.
São palavras e letras caídas pelo chão.
Brincando riscamos quadrados na terra.
Pulamos desequilibrados num pé só até chegar no céu e chegamos.
Brincamos de correr de costas. O segredo é olhar pra frente para vencer.
Eu sempre perdi.
Nas corrida de folhas ela vencia e perdia.Algumas vezes nós dois empatávamos, perdendo.
Nossas folhas ficavam encalhadas numa pedra ou coisa parecida.
Brincamos de correr e congelar, de estátua. Quem mexesse perdia.
Nessa brincadeira incluímos um novo amigo. Os três a congelar: eu, ela e o tempo, que não entendeu as regras do jogo e seguiu correndo. Depois foi ela que correu. E eu fiquei ali congelado. Todo mundo perdeu.
Só agora, a essa altura da vida fui conhecer o mais amargo dos sentimentos.
A injustiça, é uma onda de 10 metros que te arranca de dentro de si e faz tudo se apagar.
Falta chão, falta ar, falta voz. Você perde o plumo, perde o rumo. Não sabe mais pra onde fica o céu. Por eternos três segundos, você prova o terrível gosto da água do mar, o gosto do sal, da areia e da morte.
A razão e os sentimentos submergem e aflora os seus mais profundos instintos. É você no avesso, primitivo, em carne viva. Esse sentimento veio morar comigo.
Julguei ter encontrado meu limite.
Nada, e ninguém me faria me perder de mim. Não mais brigaria. Mais uma vez estive enganado.
Do convívio levaram o fogão. Da ingenuidade, tiraram as rodas da frente. Do afeto roubaram a pilha. Mesmo assim eu estava pronto para o mínimo. Julguei ter encontrado o meu limite. Nada e ninguém me faria me perder de mim. Não mais brigaria. Ainda restava o mínimo. Um elo entre ela e eu. Único e suficiente, intocável. Isto nos bastava! Uma fresta para se ver, para se falar, para se ouvir, para sentir. Um elo entre ela e eu!
Mas esse elo virou fetiche, território de conquista.
Dele fizeram um adorno, ele ganhou uma orelha, ganhou as ruas e sumiu. Assim o nosso amor virou um brinco. E o elo se foi.
Em apenas um corte, 13 meses se passaram. Sem olhar sem ouvir, sem cheiro sem gosto e sem contato, sem sentido. No fim deste período meu papel mudou.. Como inimigo me vi diante de uma outra menina, que não aquela que não existe mais.
Em apenas um corte.
Tentei ouvir em todas as estórias um pedaço de minha própria estória. Tentei encontrar nas pessoas com quem conversei ,a palavra que eu não soube escrever, a voz que eu perdi.
A minha saudade é um longo corredor esfumaçado de hospital, com piscar de incontáveis vagalumes de ontem. Em alguns casos para se chegar a cura basta levantar a camisa e mostrar onde dói, em outros tem que arregaçar a pele. E mostrar onde dói.
Aqui não cabem nem as palavras, nem o grito, nem a raiva, nem a saudade, nem a angústia, nem o eu.
Qual será o meu limite?
Até onde eu posso ir? Passamos por aqui inúmeras vezes, minha filha e eu.
Ainda hoje encontro pegadas de sorriso. Encontro também um rastro de conversa boa, com pedaços de estórias espalhadas. São palavras e letras caídas pelo chão.
Brincando riscamos quadrados na terra. Pulamos desequilibrados em um pé só, até chegar no céu e chegamos.
Não brincamos de voltar no tempo, esse jogo nós não inventamos, mas posso inventá-lo agora. Regras e número de participantes. O vencedor pode ir ao passado e refazer as coisas que não deram certo, para depois voltar ao presente e descobrir de um jeito melhor que antes. Que as coisas ruins não passaram de um filme triste de cinema, onde basta acender as luzes e descobrir que tudo não passou de ilusão. Mas não foi."

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sábado, 7 de maio de 2016

Sempre Há uma Clarice em Nós

Simplesmente amo Clarice Lispector. Costumo de dizer que tenho muitas Clarices dentro de mim... E já ouvi muitas amigas dizerem o mesmo! Ela consegue extrair o "de-dentro" da gente que por vezes nem nós mesmas conseguimos entender e expressar. 

Se você também adora tudo que essa autora ucraniana já escreveu, se delicie com suas melhores frases escolhidas a dedo para você. 





Adicionar legenda



ANTES DE SER MÃE

Podem ser jovens, idosas, solteiras, casadas, divorciadas, viúvas...

Mães de todo jeito, de toda forma, de diferentes classes, cores, e pensamentos.
Feministas, machistas, ativistas... Todas têm o mesmo desejo:
Ver a felicidade estampada no rosto de um filho! 
Afinal, temos uma vida antes e outra depois de sermos mães.
É disso que fala o texto abaixo.
Dedico, então, a todas as mães que vivem essa segunda vida de forma esplêndida!!!
Em especial à minha admirada mãe!!




Antes de ser mãe eu fazia e comia
 os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e
 nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
 Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe eu não me preocupava se
minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe ninguém vomitou nem fez xixi em mim,
 nem me beliscou sem nenhum cuidado
 com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente,
meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
… eu dormia a noite toda…
Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança
 chorando para que médicos pudessem
fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
 olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz
com  uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas
 olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança
  por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar
quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina
pudesse mudar tanto a minha vida.
Eu nunca imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
…e não sabia que adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter
 meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar  um bebê faminto.
Eu não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
Eu não imaginava que algo tão pequenino pudesse
 fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe eu nunca me levantei
à noite a cada 10 minutos para certificar
de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada, Deus,
por eu ser agora um alguém tão
frágil e tão forte ao mesmo tempo.

(Autor Desconhecido)



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Nessa hora, fique firme!! Tudo isso vai passar!

Tem dias que levantar da cama torna-se um peso!




Problemas e dificuldades mil, dormimos e acordamos sem ânimo, sem vontade de enfrentar a vida. Tudo dando errado, nada se encaixa... A sensação de que nunca seremos felizes se mistura com a certeza de que a felicidade não existe. E assim, só nos resta:




Tempos atrás assisti uma palestra da terapeuta Andréa Mesquita, na qual ela dizia que Felicidade é só questão de ser... (gostei desta definição). Para se chegar essa máxima, Andréa desfilou várias escolas filosóficas que buscavam e/ou buscam explicar o conceito de  felicidade.

E hoje quero te convidar a se libertar um pouquinho destes pesos e tentar entender como e onde podemos encontrar essa escorregadia Felicidade.

A própria Andréa é um exemplo de auto-conhecimento. Mesmo tendo uma baixa visão (visão subnormal), considerou todas as possibilidades para se reconhecer como "um Ser Essencial e integral, [...] à incansável busca de saciar a sede de conhecimento e de crescimento." Esse fato tão logo me despertou uma grande paixão pela palestrante e a vontade de melhor compreender à necessidade que temos em buscar/encontrar a Felicidade.

Voltemos então, para a frase: Felicidade é só questão de ser. E: Para sermos felizes devemos primeiramente nos conhecer. 


Essa autodescoberta é importante para que possamos entender o momento que estamos passando, e sabermos que (com certeza!) é momentâneo, passageiro...  Entender nossos anseios, nossas vontades, o que nos incomoda e nos agrada é a chave (sem clichês) para buscarmos essa danadinha que tanto foge de nossas mãos. Se conhecer é o alicerce para sabermos ser pacientes e enfrentar dias ruins, bem como, saber dar valor e aproveitar dias melhores... Descobrir  o porquê (o sentido) de nossas vidas! Para quê vivo? O que me impulsiona? O que me dá prazer? E o que mais me incomoda? Só assim, saberemos enfrentar os dias ruins, na certeza que nem por isso deixaremos de sermos felizes. 

Escrevi um post que fala exatamente sobre isso: A importância de Se conhecer, se respeitar e de se cuidar! Pessoas que encontram a felicidade só conseguem tal façanha quando se conhecessem a fundo. Quando se conhece alguém fica mais agradá-lo(a), concorda? Então, que isso sirva para nós mesmos. Nos conhecendo melhor, saberemos: Como, quando e de que forma poderemos e seremos felizes! 

Problemas existirão, dificuldades também.. Mas que tal pararmos, respiramos e entregarmos tudo a Deus, ao tempo, ao universo?


Finalizo deixando uma música que nos remete à essa busca da tão sonhada FELICIDADE. A música é leve e vai te fazer bem!




 “[...]Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar[...]”



O que te faz feliz??

Um beijo no coração de cada um de vocês e SEJAM FELIZES!!


P.S.: Por falar no compositor/cantor, vale a pena ouvir suas outras canções, como: Sonhar, Dar-te-ei, entre outras.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Não, não tenho que ser magra!!

Dias destes, em busca de material para um post sobre Artes, encontrei a imagem abaixo do artista plástico francês Auguste Renoir, grande representante do Impressionismo, totalmente "lipoaspirada" em um site de propaganda de cirurgia plástica:



http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2013/11/alquimia123.png

AS BANHISTAS - 1887


[corpo_06.jpg]

                                                  AS BANHISTAS LIPOASPIRADAS

Mesmo reconhecendo tamanha criatividade do site, é fácil perceber a massificante propaganda estereotipada do culto ao corpo perfeito que o mesmo promove. Especificamente ao público feminino, o texto não verbal considera que a mulher, no mundo atual, para se sentir desejada, amada e de bem com a vida precisa ser magra!!

















 
Propaganda como essa e tantas outras presentes na mídia de modo geral faz com que a frase: "Eu odeio meu corpo!" seja dita por milhares de mulheres em todo o mundo. Mulheres que não mais se aceitam, que não mais se respeitam, exatamente por se sentirem "diferentes" do padrão exigido pela sociedade em geral.

Não estou dizendo que devemos negligenciar nossa saúde e não buscarmos sentirmos lindas e maravilhosas. Precisamos e devemos fazer uso de uma dieta saudável, praticar atividade física, cuidar do corpo e todas essses hábitos saudáveis... Mas, que isso seja feito com limites, respeitando o nosso biotipo, a nossa composição física. O cuidado que devemos ter com nós mesmas tem que vir de exatamente deste respeito e do limite que nosso corpo pede. Tem que vir de dentro e não ditado por alguém.





O que ressalto aqui, é que, diante dessa grande expansão dos meios de comunicação e do fácil acesso de pessoas a esses meios, fica cada vez mais evidente a busca de uma imagem narcisista através do exacerbado consumo de loções e tratamentos estéticos milagrosos, dietas mirabolantes e de várias cirurgias plásticas. Tudo isso propagado principalmente pela massificação e ampliação da mídia (padrão apresentado nas novelas, cinema, publicidades das páginas de revistas e outdoors) resultando em novos valores da cultura de consumo, lançando ideias de estilos de vida. 

O poder que a arte virtual tem nos dias de hoje, principalmente no que diz respeito a beleza física, faz, tão ditatorialmente, que busquemos uma superficial, preconceituosa e implacável obsessão pela beleza e pela perfeição, Por vezes, esse o processo é tão patológico que acaba se transformando em vigorexia.

Para dizer NÃO! a todo esse estereótipo de mulher magra, precisa-se ter uma coragem hercúlea! Já que, hoje em dia, assumir as "(im)perfeições" discriminadas por muitos, sem se sentir marginalizada ou banalizada é para quem tem a "ousadia" de se amar e de se respeitar. Primeiro, como ser humano. Segundo, como mulher!


Como reflexão (in)conclusiva, já que esse assunto merece ser discutido exaustivamente, deixo um vídeo que a cantora húngara Boggie lançou como forma e protesto contra toda essa ditadura da beleza imposta pela mídia e para explicitar que nem sempre o que vimos é real.

Até quando poderemos ser nós mesmas, sem simulações e "falsa" realidade?




Ah.. aproveite e se delicie com a música, que é linda! :)

Uma vida sem photoshop para você!!

sábado, 14 de novembro de 2015

Marco Civil - Vamos entender isso melhor!?

Não existe Cidadania sem Comunicação. Vivemos em uma sociedade digital, em que a comunicação é sua principalmente característica. As pessoas estão sempre conectadas, via online e muitas vivem  e sobrevivem virtualmente dela, como em qualquer cidadania.  Essa nova cidadania digital traz sempre novos desafios através de uma liberdade de fluxos! 

http://www.bitmag.com.br/wp-content/uploads/2013/10/4zimagebit-e1383214240109.jpg
Nessa tecnologia digital, em que tudo foi transformado em dígitos: 0 e 1, a tecnologia de rede passa a ser algo ambivalente, um processo continuo  a ser construído a partir de tecnologias analógicas até se chegar à discussão sobre o direito e expressão e privacidade dessa cidadania virtual.
Desta forma surge a necessidade de se criar um regimento que traga regras para regulamentar alguns princípios desta sociedade digital.


E foi através desta discussão  que surge o Marco Civil da Internet. Um conjunto de regras para organizar o uso da rede no País, Ele surge com intuito de proteger o cidadão que usa a internet das grandes corporações de telecons e interesses políticos. Ele regulamenta o uso da rede a partir dos interesses mais específicos do cidadão e traz em sua abordagem três principais pontos:



http://www.democraciasocialista.org.br/democraciasocialista/noticias/image/1103778
    A abertura à produção de conteúdos por todos é também um dos objetivos do Marco Civil da internet




  • Liberdade de Expressão - falar e escrever o que pensa.

  • Neutralidade da Rede - tem a mesma velocidade independente de conteúdo, origem ou destino.

  • Privacidade do Usuário  - os servidores devem guardar as informações dos usuários.





A abertura à produção de conteúdos por todos é também um dos objetivos do Marco Civil da internet

Uma boa explicação para aqueles que não tem ideia de como esse Marco Civil da Internet vai ajudar a proteger não só os direitos de todos os cidadãos, como também sua privacidade e liberdade de expressão, segue um vídeo bastante ilustrativo:


Acredito que muito ainda se tem a discutir com relação a esse assunto. Mas, não se pode negar que já demos um grande passo por saber que teremos uma possível regularização para garantir um acesso democrático e privativo à internet. Afinal, o Brasil é o primeiro país a criar essa “Constituição da Internet”, proporcionando aos demais países parâmetros para a regulamentação do uso e oferecimento destes serviços. Aguardemos novas decisões em prol d a segurança do mundo digital.