Postagem em destaque

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Não, não tenho que ser magra!!

Dias destes, em busca de material para um post sobre Artes, encontrei a imagem abaixo do artista plástico francês Auguste Renoir, grande representante do Impressionismo, totalmente "lipoaspirada" em um site de propaganda de cirurgia plástica:



http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2013/11/alquimia123.png

AS BANHISTAS - 1887


[corpo_06.jpg]

                                                  AS BANHISTAS LIPOASPIRADAS

Mesmo reconhecendo tamanha criatividade do site, é fácil perceber a massificante propaganda estereotipada do culto ao corpo perfeito que o mesmo promove. Especificamente ao público feminino, o texto não verbal considera que a mulher, no mundo atual, para se sentir desejada, amada e de bem com a vida precisa ser magra!!

















 
Propaganda como essa e tantas outras presentes na mídia de modo geral faz com que a frase: "Eu odeio meu corpo!" seja dita por milhares de mulheres em todo o mundo. Mulheres que não mais se aceitam, que não mais se respeitam, exatamente por se sentirem "diferentes" do padrão exigido pela sociedade em geral.

Não estou dizendo que devemos negligenciar nossa saúde e não buscarmos sentirmos lindas e maravilhosas. Precisamos e devemos fazer uso de uma dieta saudável, praticar atividade física, cuidar do corpo e todas essses hábitos saudáveis... Mas, que isso seja feito com limites, respeitando o nosso biotipo, a nossa composição física. O cuidado que devemos ter com nós mesmas tem que vir de exatamente deste respeito e do limite que nosso corpo pede. Tem que vir de dentro e não ditado por alguém.





O que ressalto aqui, é que, diante dessa grande expansão dos meios de comunicação e do fácil acesso de pessoas a esses meios, fica cada vez mais evidente a busca de uma imagem narcisista através do exacerbado consumo de loções e tratamentos estéticos milagrosos, dietas mirabolantes e de várias cirurgias plásticas. Tudo isso propagado principalmente pela massificação e ampliação da mídia (padrão apresentado nas novelas, cinema, publicidades das páginas de revistas e outdoors) resultando em novos valores da cultura de consumo, lançando ideias de estilos de vida. 

O poder que a arte virtual tem nos dias de hoje, principalmente no que diz respeito a beleza física, faz, tão ditatorialmente, que busquemos uma superficial, preconceituosa e implacável obsessão pela beleza e pela perfeição, Por vezes, esse o processo é tão patológico que acaba se transformando em vigorexia.

Para dizer NÃO! a todo esse estereótipo de mulher magra, precisa-se ter uma coragem hercúlea! Já que, hoje em dia, assumir as "(im)perfeições" discriminadas por muitos, sem se sentir marginalizada ou banalizada é para quem tem a "ousadia" de se amar e de se respeitar. Primeiro, como ser humano. Segundo, como mulher!


Como reflexão (in)conclusiva, já que esse assunto merece ser discutido exaustivamente, deixo um vídeo que a cantora húngara Boggie lançou como forma e protesto contra toda essa ditadura da beleza imposta pela mídia e para explicitar que nem sempre o que vimos é real.

Até quando poderemos ser nós mesmas, sem simulações e "falsa" realidade?




Ah.. aproveite e se delicie com a música, que é linda! :)

Uma vida sem photoshop para você!!

sábado, 14 de novembro de 2015

Marco Civil - Vamos entender isso melhor!?

Não existe Cidadania sem Comunicação. Vivemos em uma sociedade digital, em que a comunicação é sua principalmente característica. As pessoas estão sempre conectadas, via online e muitas vivem  e sobrevivem virtualmente dela, como em qualquer cidadania.  Essa nova cidadania digital traz sempre novos desafios através de uma liberdade de fluxos! 

http://www.bitmag.com.br/wp-content/uploads/2013/10/4zimagebit-e1383214240109.jpg
Nessa tecnologia digital, em que tudo foi transformado em dígitos: 0 e 1, a tecnologia de rede passa a ser algo ambivalente, um processo continuo  a ser construído a partir de tecnologias analógicas até se chegar à discussão sobre o direito e expressão e privacidade dessa cidadania virtual.
Desta forma surge a necessidade de se criar um regimento que traga regras para regulamentar alguns princípios desta sociedade digital.


E foi através desta discussão  que surge o Marco Civil da Internet. Um conjunto de regras para organizar o uso da rede no País, Ele surge com intuito de proteger o cidadão que usa a internet das grandes corporações de telecons e interesses políticos. Ele regulamenta o uso da rede a partir dos interesses mais específicos do cidadão e traz em sua abordagem três principais pontos:



http://www.democraciasocialista.org.br/democraciasocialista/noticias/image/1103778
    A abertura à produção de conteúdos por todos é também um dos objetivos do Marco Civil da internet




  • Liberdade de Expressão - falar e escrever o que pensa.

  • Neutralidade da Rede - tem a mesma velocidade independente de conteúdo, origem ou destino.

  • Privacidade do Usuário  - os servidores devem guardar as informações dos usuários.





A abertura à produção de conteúdos por todos é também um dos objetivos do Marco Civil da internet

Uma boa explicação para aqueles que não tem ideia de como esse Marco Civil da Internet vai ajudar a proteger não só os direitos de todos os cidadãos, como também sua privacidade e liberdade de expressão, segue um vídeo bastante ilustrativo:


Acredito que muito ainda se tem a discutir com relação a esse assunto. Mas, não se pode negar que já demos um grande passo por saber que teremos uma possível regularização para garantir um acesso democrático e privativo à internet. Afinal, o Brasil é o primeiro país a criar essa “Constituição da Internet”, proporcionando aos demais países parâmetros para a regulamentação do uso e oferecimento destes serviços. Aguardemos novas decisões em prol d a segurança do mundo digital.




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Arte em Expressão

Desde os primórdios que o homem sempre buscou de alguma forma representar-se. Seja através de pinturas, desenhos ou imagens que remetessem à sua vida em movimento, ao seu cotidiano e emoções.

Assim, traçemos um breve caminho pelo tempo e esta considerada como a 7a. Arte.

Comecemos então pela pré-história e a Arte Rupestre - um tipo de arte feita pelos homens pré-históricos nas paredes de cavernas. Tais figuras retratavam cenas do cotidiano, como a caça, os animais, descobertas, entre outros.


Pinturas rupestres no Parque Nacional da Serra da Capivara, Brasil.
 
Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as esculturas, vitrais e pinturas, principalmente dentro de catedrais para ensinar os princípios da religião católica, assim surgia a Arte Medieval

 http://static.flickr.com/96/236051810_189cb768d7.jpg

Vejamos agora as representações no Impressionismo e suas tendências no século XX.

http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2013/11/alquimia123.png
As Banhistas - 1887 
Já o expressionismo buscou, através da arte, mostra toda a subjetividade do ser humano.

http://2.bp.blogspot.com/-oeLeYmdFW6o/VBi2x2SWDUI/AAAAAAAATLc/HIx5D9GoFtI/s1600/oGrito_EdwardMunch.jpg
O Grito - 1893

Chegamos ao cinema e sua simulação que, além de economizar cenários, trouxe outro importante trunfo: A evidência de que cada vez mais vivemos baseados em um mundo virtual, considerado com Second Life.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht8BWYyOH8fwxE2X4IGcz63bT9miFyvANpR8mKxGUYPH2NEGSOYnNBZsgHXaMJz7DARgP6b7dk_ALWUYqdXyNfWYk0zrto4_FB6whMjLgA_EaxK7on4uImpQI-nBgRTUvrZWfv4rkT_aU/s1600/trilogy.png

Para hoje termos a Arte Digital e a Construção de Imagens formadas através dos pixels.


http://studiumpro.com/portifolio/wp-content/uploads/2013/08/artedigital-2.jpg

Toda essa resumida trajetória para concluir o quão a vida cheia de efeitos especiais como imagens simuladas faz parte à nossa vida real, ou vice x versa.


domingo, 11 de outubro de 2015

Ceda e se Perca!



Este texto é dedicado a todas as mulheres que se perdem na dificuldade em dizer:



Dias desses li um texto na Obvious Magazine intitulado: Seja a Mulher de Sua Vida, o qual é um convite a todas nós, vitimas de meá-culpa e cheias de comiseração, a refletir sobre o ser mulher: 

"[...] simplesmente diga não. Diga não sem culpa, mas não sem educação. Diga não sem culpa... Seja breve na fala e detalhista no pensamento. Mas, não, não seja para os outros… nem por eles. Seja sua e por você. Descubra-se. Entenda-se. Honre-se. Você não nasceu mulher à toa. Você não lutou até agora para nada [...]"

Perfeito, não é mesmo!? Pena que nem sempre permitimos sermos nós mesmas. A mania de ceder, de querer fazer tudo que é bom para o outro, faz com que sempre coloquemos nossas vontades em segundo plano, quiçá, em terceiro... Isso pelo medo de ser taxada de egoísta, e de se sentir rejeitada, mal amada! 

Falando especificamente de uma relação entre homem e mulher, temos a errônea ideia de que, ao realizar tudo que ele deseja fará com que sejamos mais amadas e admiradas. 
Pura ilusão, minhas queridas!

As frases são as mesmas:
“Ah... Faça isso pra mim!... Você deveria deixar de ser assim e ser mais assado... Adoraria ver você fazendo isso! Por que você não faz isso por mim?”
E então... Você faz! Você faz! E você faz!
Até que um dia, você não sabe mais quem você é, do quê gosta, e o que realmente te dá prazer. Claro! Você não existe mais! Você perdeu sua identidade...

Veja, não estou falando de cumplicidade, gentileza, carinho. É claro que precisamos agradar nosso parceiro e vice-versa, renunciar certas coisas em prol do bem da relação, sermos altruísta. Mas, o que não devemos fazer, é ir contra nossas próprias verdades e vontades, unicamente para agradar e satisfazer o outro. Quando algo for contra seus valores e desejos, NÃO CEDA!

Tempos atrás, em uma sessão de terapia, a psicóloga olhou para mim e disse: "Me diga o que mais gosta de fazer?" Acreditem, fiquei uns 5 minutos tentando responder o que me dava prazer... e não conseguia! Eu estava me perdendo. Na verdade, eu não me achava mais...

E ela continuou: "Eu também não enxergo você!" "Você sempre está em um outro papel, representando uma outra figura. Seja como mãe, mulher, estudante e ou uma profissional, dedicada e comprometida."
Essas palavras mexeram comigo. Não que eu deveria deixar de ser tudo isso, mas que eu não me perdesse nisso tudo. Dá pra entender? 
A partir daí, prometi a mim mesma que iria cuidar mais de mim. Não iria ceder a tudo tão facilmente! Iria ter que aprender a dizer um simples e fechado: NÃO!

Até comecei bem... Me esforcei ao máximo! Mas, quando percebi, estava novamente cedendo e, consequentemente, perdendo minha individualidade...

Até que um dia, tive aquele momento chamado a gota d’água, sabe!? Eu já tava prestes a fazer algo tão somente para agradar a outra pessoa. E não, eu não queria fazer! Mas para evitar brigas e sessões de persuasão sem fim, resolvi ceder... 

Só que aquilo me angustiava de tal maneira que comecei a sentir uma tristeza profunda e uma sensação de submissão, de falta de amor-próprio sem fim... 
As sensações contra mim mesma eram tão intensas que comecei sentir uma forte dor no estômago (sempre que algo me atinge, meu terceiro chacra sofre). Aquilo estava se transformando em um processo psicossomático

E neste momento, busquei forças dentro de mim e falei: Não quero fazer isso!
Essa frase resultou em silêncios constrangedores à discussões acirradas. Mas, nada daquilo tirava a leveza e paz que eu começava a sentir!

Acredito muito naquela frase de Beethoven "[...] todo mal traz consigo algum bem.” 
E foi a partir daquele dia que aprendi a dar mais valor às minhas vontades, concepções de vida e desejos.  Estou bem mais feliz agora, obrigada! 
Sim, ás vezes tenho algumas recaídas, mas bem menos do que antes, pois a cada dia volto meu olhar para minhas vontades e busco pelo meu amor-próprio!
  
Espero que você, minha amiga, possa também fazer o mesmo. Se não conseguir, busque dentro de você essa mesma força que encontrei. Ela está lá, acredite! E se em outras vezes fraquejar, não se condene. Da próxima vez você consegue!

Dizer um: Não! Não vai fazer o mundo desmoronar. Siga firme e busque agradar a si mesma! Seja a mulher que você gostaria e acha que deve ser! Não ceda e se encontre!!!





Gostou do post? Deixe seu comentário. Adorarei compartilhar experiências com você!!

Beijos e até a próxima!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Uma Aula Diferenciada

Dias destes assisti uma aula em Educação na UFBA que me fez refletir o quanto evoluímos, mesmo meio à controvérsias, com relação ao processo ensino-aprendizagem em sala de aula. No meu tempo de aluna de escola pública com um ensino bastante tradicional, seria impossível imaginar que um dia iria participar de uma aula assim...

Nessa cine aula, assistimos um documentário argentino intitulado A Educação Proibida, o qual recomendo a todos os pais e educadores:


Pois bem, ao assistir o filme, era permitido dentro da sala de aula tudo que uma escola tradicional jamais aceitaria. Afinal, dá para imaginar, assisti um filme teclando em um chat, comendo pipoca, salgadinhos, com sucos e pirulitos?




No primeiro instante, fiquei um pouco perdida. Afinal, sempre fui ensinada a assistir um filme em silêncio para não perturbar o colega. Fazer anotações, quando possível, em um caderninho, e depois escrever uma resenha... Era sempre assim!

Mas nessa aula, não! Ao invés de fazermos aquele silêncio total, teclamos durante todo o filme em um chat, e nesse ambiente virtual, relatamos nossas impressões sobre o documentário e as teorias apresentadas. Apesar nunca ter participado de um momento assim, logo me adaptei à dinâmica da aula, e quando percebi, estava totalmente confortável e, para minha surpresa, não menos concentrada no filme.

Essa prática, ao meu ver, faz percebermos o quanto podemos quebrar paradigmas com relação a tantas coisas ditas como "proibidas" em uma escola e que na verdade são meras definições enrustidas dentro de retrogrado sistema educacional.

Afinal, por que não podemos comer dentro da sala, enquanto assistimos uma aula? Por que não transformar este ambiente em um lugar aconchegante, com cafezinhos, lanches e, consequentemente, uma boa interação?

Teme-se perder o controle, o respeito e a seriedade de um local destinado ao estudo. Mas, essa experiência tão bem nos mostrou o quanto podemos ter uma aula prazerosa e não menos produtiva!

Por isso, faço um pedido a todos professores:
Não tenham receio de levar lanchinhos e de vivenciar momentos tão agradáveis com seus alunos. Seja para assistir um filme, seja para trabalhar em grupos... Aproveite e se delicie com eles enquanto desvendam o conhecimento!

E que tenhamos mais aulas proibidas como está em nossas escolas e universidades!!!


Para finalizar, compartilho com vocês algumas citações pertinentes apresentadas no documentário:


“O inventor da lâmpada elétrica (Thomas Edison) teve mais de mil tentativas falidas antes de fazer funcionar a lâmpada. Quando um jornalista lhe perguntou o que sentia ao fracassar mil vezes, ele respondeu: ‘Não fracassei mil vezes, a lâmpada elétrica é um invento de mil passos’. Igual a uma descoberta científica, a educação informal é o resultado de um processo profundamente caótico, onde o homem procura uma ordem causal lógica, passando do caos à ordem alternadamente. Mas esta aprendizagem nasce da pergunta no caos, não de uma resposta numa ordem”.

"Escolher o que fazer vai lhe ajudar a se dar conta do que mais necessita escolher..., de repente, tem no final de seu processo uma ideia mais clara de si mesmo. A criança vai encontrando caminhos para sua vida futura e tem a certeza de que, seja sapateiro ou seja médico, vai se dar bem; se ela o faz com todo o amor, e toda a arte e toda a entrega possível, me entende?”

"Todo mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra." ( Pablo Lipnizky )

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos, prestativos e responsáveis possa mudar o mundo. Na verdade, é assim que tem acontecido sempre." ( Margaret Mead )

"A liberdade real virá quando nós nos libertarmos da dominação da educação ocidental, da cultura ocidental, e do modo de vida ocidental." ( Mahatma Gandhi )





terça-feira, 30 de junho de 2015

No frigir dos ovos...

Dedico este texto a todos que, assim como eu, são fascinados pelas palavras e adoram um texto bem escrito! Saboreiem!!!



"Pergunta: 

Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão: “no frigir dos ovos”? 

 Resposta:

Quando comecei, pensava que escrever sobre comida, seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. 

Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. 

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos. 

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão. 

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou. 

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente. 

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco… 

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho. 

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.. 

Entendeu agora o que significa “no frigir dos ovos”? "
Autor: Guaraci Neves

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Nativos Digitais - A Relação entre Professor e Aluno


nativo digital 1
Hoje, vamos falar de nossos nativos digitais. Pais e educadores de jovens nascidos a partir da década de 80, sabem do que estou falando. Afinal, parece que eles já nascem sabendo usar um mouse.


Nativo digital, seria então, no sentido mais amplo, pessoas portadoras de um saber que tende assimilar com mais rapidez o manuseio de tecnologias.


Esse termo foi criado pelo escritor e educador norte-americano Marc Prensky, um dos estudiosos mais renomados na área de Educação e Tecnologia.



Para Prensky, Nativos digitais e Imigrantes digitais são termos que explicam as diferenças culturais entre os que cresceram na era digital e os que não. Os estudantes de hoje não são mais as pessoas para os quais o nosso sistema de educação foi desenvolvido.


Desta forma, no contexto escolar, a diferença entre gerações - nativo digital  x imigrante digital - trás implicações para a interação professores X alunos. Já que essa nova geração de estudantes requer novas formas de aprender.  Por isso os professores deverão (re)aprender a aprender e (re)aprender a ensinar.

"Para que a tecnologia tenha efeito positivo no aprendizado,
o professor primeiro tem de mudar o jeito de dar aula"



Por isso, a importância dos professores trazerem para sala de aula recursos multimídias, visando aulas mais lúdicas e interessantes para os alunos. Afinal, as novas tecnologias já existem dentro da escola, ainda que escondidas nos bolsos dos alunos na forma de um smartphone.





segunda-feira, 4 de maio de 2015

O Software da Liberdade


Você sabe o que é Software Livre?

Segundo a Free Software Foundation  Software Livre é qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o Software é considerado livre quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação:

0. Liberdade para executar
1. Liberdade para estudar
2. Liberdade para redistribuir
3.Liberdade para modificar

Baseado em tais conceitos, com o software livre podemos ter acesso a conteúdos abertos, sem necessidade de pedir qualquer permissão do proprietário do programa, possibilitando assim maior inclusão digital, maior liberdade de expressão e conhecimento livre para compartilhar ideias.

Assim, software livre é uma questão de liberdade!



Para Maria Helena Silveira Bonilla, isso vai além de programa de liberação do seu código-fonte. Falar em software livre significa falar em democratização do acesso à tecnologia e ao conhecimento.



"[...] caracteriza-se como um movimento social, que se situa no plano político, e tem a liberdade como princípio fundamental. O grande objetivo é facilitar o acesso das pessoas ao conhecimento que está implicado nesse produto e em seu processo de desenvolvimento [...]"


Para melhor explanar sobre o assunto, trago para vocês um vídeo bastante informativo sobre o libertário software. Espero que gostem!:)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Suicida do Trem

Independente de crença ou religião, qualquer um que tira a própria vida merece nossa oração!
Independente de crença ou religião, uma oração a favor de outrem sempre será um ato de amor!



"Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.

Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem. Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.

Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.

Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.

Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse. Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros.

Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter). Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.

Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou: Por que você está chorando? Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.

O Espírito retrucou: Divaldo, e se eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará? Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar! Não faça isto, pediu. Se você chorar eu também chorarei muito.

Mas por que você vai chorar? perguntei-lhe: Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor. Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.

Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente.

Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou.

Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.

Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me: “É uma alma que ora pelos desgraçados. Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome. (Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)

Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me:
"Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade. Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."

Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia. Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades.

Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.

Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Igualmente emocionado, falei-lhe: Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.

São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar.
Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você."

Divaldo Franco

Do Livro: O Semeador de Estrelas de Suely Caldas Schubert

terça-feira, 28 de abril de 2015

Você é um Cyborg! (mesmo sem saber)

Quem se  lembra  do seriados: A Mulher BiônicaO Homem de Seis Milhões de dólares - com lançamento nos cinemas em 2016. E o que eles tinham em comum?
http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2014/09/thumbs/return-of-the-six-million-dollar-man-and-the-bionic-woman_tNone_jpg_290x478_upscale_q90.jpg

Ambos tinham implantes biônicos em seus corpos que faziam com que eles tivessem capacidades mais desenvolvidas do que outros humanos, como por exemplo correr 160km/h. Eram Cyborgs! Podemos aqui citar vários tipos de Cyborgs explorados pelo cinema. Mas fiquemos em só mais um exemplo desta fusão homem/máquina: o Robocop. Esse com certeza é conhecido.


Mas afinal, o significa Cyborg ou Ciborgue?

Cyborg foi um termo inventado por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline em 1960 para se referir ao "homem ampliado". Ou seja, aquele que incorpora componentes externos ao corpo para melhorar sua condição de vida.

Desta forma, poderíamos dizer que Cyborg é tudo que se relaciona a próteses, medicamentos, implantes que potencializam nossa vida. Até a maquiagem que nos modela... Ao usarmos tudo isso, estamos buscamos a tecnologia a nosso favor, e se a usamos e já não podemos dizer que somos genuínos, naturais.

Donna Haraway, filosofa e criada da Ciborgologia vai além, para ela Cyborg:
 "[..] é máquina e organismo, uma criatura ligada não só à realidade social como à ficção. (...) criaturas simultaneamente animal e máquina que habitam mundos ambiguamente naturais e construídos[..]"
Desta forma, podemos dizer que, mesmo que não sejamos tão biônicos como os personagens citados acima, somos Cyborgs!!!

Isso é bem mais real do que você imagina, acredite! Afinal, quem usa óculos ou lentes de contato, algum parafuso ou prótese no corpo e ou utiliza um marca-passo por exemplo, está de alguma forma tirando proveito de algum recurso tecnológico para melhorar sua vida. Concorda?











Pois bem, sendo assim podemos dizer que esse organismo cibernético seria a interface entre a máquina e o ser humano. E essa fusão programada poderia ser caracterizada, segundo André Lemos como um corpo ampliado, transformado partir das possibilidades técnica de introdução de micro-máquinas.

Para finalizar, vale dizer que a medicina é uma das maiores disseminadoras deste grande recurso tecnológico, pois é, talvez, a ciência que mais se beneficia de todos seus artefatos. E para ilustrar isso, indico como leitura uma matéria que aborda a importância do Cyborg para avaliar reações humanas a medicamentos. Espero que gostem! Até a próxima...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Sem falsas ideologias, por favor!

É comum falarmos sobre ideologia, mesmo que nem sempre saibamos ou somos tão precisos ao usar tal termo. Isso porque existem vários conceitos, crenças e concepções ao redor de um tema, para mim, tão subjetivo. Eu, por exemplo, quando ouço ou vejo a palavra ideologia, logo lembro-me da música do cantor e compositor Cazuza que diz “Ideologia, eu quero uma pra viver!”.




 Na verdade, ao analisar a letra da música, o poeta quer dizer o contrário: "Eu não preciso disso para viver!" E faz uma crítica a tudo ou a todos que nos propõe algo real, baseado em idéias independentes, “condenadas” e mal elaboradas para influenciar à vida em sociedade. Então, podemos questionar: Precisamos dessas idéias “elaboradas” para explicar nossa realidade? 

Essa ideologia poetizada por Cazuza é baseada em idéias desconhecidas do real e realmente não faz falta a nossa sociedade. A função da ideologia é dar à uma sociedade dividida em classes uma explicação racional para tais diferenças sociais. Muito mais do que idéias elaboradas, a ideologia seria uma teoria crítica para explicar e/ou representar a luta de um povo.

Neste sentido mais marxistaMarilena Chauí, em seu livro O que é Ideologia, diz ser praticamente impossível entender o significado de ideologia, sem saber sobre a história dessa sociedade e sua luta de classes.

O vídeo O perigo de uma única história, da escritora nigeriana Chimamanda Adichie , é um exemplo dessa ideologia baseada na luta de classes. Adichie, oriunda de uma classe considerada de pessoas negras, famintas, sem educação, e sem perspectiva de vida, nos conta a história de como ela se encontrou meio a tantas histórias sobrepostas sobre sua vida e sua cultura, e nos adverte sobre o perigo de acreditar nas várias “versões” de uma única história sobre outra pessoa ou país. 

Segundo ela, corremos o risco do mal-entendido, quando diz que “uma única história cria estereótipos, e o problema com estereótipos não é que eles não sejam verdadeiros; eles são incompletos” e de como somos “impressionáveis” e “vulneráveis” perante essa única história. São crenças, opiniões e idéias conceituadas sem se saber as causas e os motivos e sem avaliar se são coerentes e verdadeiras. 

Falar sobre o conceito de história, principalmente quando se trata da história de cada um, é algo bem complexo, se não, perigoso. Adichie, assim como muitos de nós, principalmente os estereotipados, sofrem com essas histórias imaginárias. 

Um exemplo clássico disso é o preconceito que os nordestinos sofrem pelos sulistas. Sou nordestina e isso me incomoda muito. Incomoda, por saber como uma única história é formada a partir de versões deformadas, seguidas de (pre)conceitos que denominam nós nordestinos como um "povo burro".

É a historia contada por muitos que segue-se sendo como a única. É o perigo de se acreditar em uma única história contada por quem nunca a viveu ou não a vive. Assim, seguimos vivemos em uma enraizada ideologia, na qual, nossas vidas, nossas culturas são sobrepostas por pessoas que as idealizam sem antes buscar entendê-las.

Uma vida sem falsas ideologias para você!!

Veja o vídeo de Chimamanda Adichie abaixo:






segunda-feira, 6 de abril de 2015

Laços humanos e redes sociais na visão Baumaniana



O Sociólogo Zygmunt Bauman faz um comparativo entre o inicio do século e o mundo pós-moderno, quando diz que a vida era bem mais consistente do que essa em que vivemos. Hoje, nossos hábitos e estilos mudam a cada segundo. 

Tendemos a redefinir tudo, temos uma "vida feita de episódios", de inconstâncias. Essa fragmentação da vida humana também é citada por Milton Santos quando diz que “[...] a necessidade e a liberdade dá-se pela luta entre uma organização coercitiva e o exercício da espontaneidade. O resultado é a fragmentação.“ 

A fragmentação do sujeito, a impossível unidade do “eu”, são características marcantes deste novo mundo.





Bauman também fala sobre a maior dificuldade da sociedade atual: As relações sociais em vidas On-line e Off-line. A conexão e a desconexão acabam invadindo as esferas do mundo off-line, fazendo com que relações também se tornem fáceis de “conectar e desconectar” aos outros indivíduos.
"O mundo virtual é extremamente atrativo na medida em que é possível estabelecer conexões com muita facilidade e desfazê-las na mesma proporção, fazendo com que tudo seja 'breve, superficial e descartável'.”, diz Bauman.
E você, consegue viver uma vida off-line? 
Qual sua opinião sobre o mundo virtual e o real?  
Deixe o seu comentário! :)

LAN House - Quem ainda frequenta?


O termo LAN House surgiu na década de 90, na Coreia do Sul, local com apenas apenas dois computadores, tornou-se primeiro Cibe Café do mundo, para, somente após 10 anos aparecer aqui no Brasil.  




Este local destinado para vários fins, ficou mais conhecido por ser um lugar onde grupos de adolescentes se juntavam para jogar multiplayer

Depois, o acesso à internet em casa ficou mais barato, assim como os computadores, e hoje, esses mesmos jovens conseguem jogar o mesmo game com os mesmos amigos, mas cada cada um em sua casa. As pessoas que também frequentavam estes espaços para acessar a internet, hoje em dia já têm seu próprio PC ou smart phone.

Mas então, O que aconteceu com as LAN houses?


https://lanhousedofuturo.files.wordpress.com/2010/04/lan-house2.jpeg

Acredito que novo público surgiu para este tipo de serviço. Como tudo se transformar e se adequa, as LAN Houses passaram por uma mudança total de público-alvo. Atualmente, os que ainda frequentam vão outras diferentes necessidades. Afinal, quem nunca precisou imprimir um boleto ou acessar um e-mail com urgência quando se estava fora de casa? Eu mesma já passei por situações assim e confesso o quanto fiquei aliviada quando encontrava uma LAN House por perto. 

 Mas, para finalizar, é sempre é bom lembrar sobre os riscos de se conectar em LAN Houses.  Acesse o link abaixo e veja as dicas para manter-se seguro nestes ambientes:

Dez mandamentos para usuários de lan houses

sábado, 28 de março de 2015

O Pão Bengala

Ao completar cinquenta anos de matrimônio, um casal foi entrevistado
por um repórter que desejava saber o segredo de uma união tão duradoura. 
O primeiro a responder foi o marido:
- Você conhece o pão bengala? 
Eu adoro o bico desse pão, mas, desde que casamos, eu o corto e dou para minha mulher.
O repórter voltou-se então para a esposa e perguntou-lhe: 
- E para a senhora, qual é o segredo? 
E ela, olhando para o homem, respondeu:
- Eu detesto o bico do pão, e há cinquenta anos eu o estou comendo sem reclamar.


A flexibilidade é o segredo dos relacionamentos duradouros!

"Para que sua família se transforme, é preciso abrir mão de certas coisas e saber engolir outras." (Do livro: Para que Minha Família se Transforme de Maria Salete).

E para você, qual o segredo para se manter um relacionamento? 
Deixe seu comentário! :)

segunda-feira, 16 de março de 2015

O que é Cibercultura?


Você imagina sua vida sem internet? Consegue ficar sem acessar as redes sociais por um dia? Se as repostas foram NÃO. Então você está emergido(a) numa nova cultura denominada Cibercultura.

Podemos definir Cibercultura, como "uma cultura de leitura e de escrita ampla"- (clique na frase para ver o vídeo). Ampla por permitir que essa leitura seja abrangente e possível entre tantas outras culturas, de vários lugares do mundo, e por permitir uma escrita de produção que passa a ser apresentada, compartilhada e discutida por muitos. Esse conceito também é trabalhado por Pierre Lévy quando diz que a Cibercultura é "a ideia de Inteligência coletiva, onde inteligências individuais são compartilhadas"
  
  

Segundo Marcelo Mendonça Teixeira,a Cibercultura é o conhecimento sem fronteiras  de forma síncrona e assíncrona, com a possibilidade de produzir e compartilhar conhecimentos colaborativamente com qualquer outro em qualquer parte do mundo. Essa cultura digital influencia a maneira de buscarmos informações e o poder que temos em distribuí-las com quem compartilha dos nossos interesses. É um mundo amplo de busca e informações.

Ou seja, A cibercultura dá forma a um novo tipo de universalidade: o universal sem totalidade. 


Você acha que a cibercultura transformou e/ou transforma a vida das pessoas? 

Comentem! :)


terça-feira, 10 de março de 2015

Somos feitos de palavras

"Além de átomos [...] somos feitos de palavras

Bem-vindo ao meu, ao nosso blog!!!  

Um cantinho feito para refletirmos sobre a vida, discutirmos assuntos interessantes e compartilharmos experiência... Então, vamos palavrear!?
Para começar: Que palavra te representa? 
A minha é  Determinação. E a sua? :)

https://www.google.com/imagens