Este texto é dedicado a todas as mulheres que se perdem na dificuldade em dizer:
Dias desses li um texto na Obvious Magazine intitulado: Seja a Mulher de Sua Vida,
o qual é um convite a todas nós, vitimas de meá-culpa e cheias de comiseração,
a refletir sobre o ser mulher:
"[...] simplesmente diga não. Diga não sem culpa, mas não sem
educação. Diga não sem culpa... Seja breve na fala e detalhista no
pensamento. Mas, não, não seja para os outros… nem por eles. Seja sua e por
você. Descubra-se. Entenda-se. Honre-se. Você não nasceu mulher à toa.
Você não lutou até agora para nada [...]"
Perfeito, não é mesmo!? Pena que nem sempre permitimos sermos nós
mesmas. A mania de ceder, de querer fazer tudo que é bom para o outro, faz com que
sempre coloquemos nossas vontades em segundo plano, quiçá, em terceiro... Isso
pelo medo de ser taxada de egoísta, e de se sentir rejeitada, mal amada!
Falando especificamente de uma relação entre homem e mulher, temos a errônea ideia de que, ao realizar tudo que ele deseja fará com que sejamos mais amadas e admiradas.
Pura ilusão, minhas queridas!
Falando especificamente de uma relação entre homem e mulher, temos a errônea ideia de que, ao realizar tudo que ele deseja fará com que sejamos mais amadas e admiradas.
Pura ilusão, minhas queridas!
As frases são as mesmas:
“Ah... Faça isso pra mim!... Você deveria deixar de ser assim e ser mais
assado... Adoraria ver você fazendo isso! Por que você não faz isso por mim?”
E então... Você faz! Você faz! E você faz!
Até que um dia, você não sabe mais quem você é, do quê gosta,
e o que realmente te dá prazer. Claro! Você não existe mais! Você perdeu sua
identidade...
Veja, não estou falando de cumplicidade, gentileza, carinho.
É claro que precisamos agradar nosso parceiro e vice-versa, renunciar certas coisas em prol do bem da relação, sermos altruísta. Mas, o que não devemos fazer, é ir contra nossas próprias verdades e vontades, unicamente para agradar e satisfazer o outro. Quando algo for contra seus valores e desejos, NÃO CEDA!
Tempos atrás, em uma sessão de terapia, a psicóloga olhou para mim e
disse: "Me diga o que mais gosta de fazer?" Acreditem, fiquei uns 5 minutos tentando
responder o que me dava prazer... e não conseguia! Eu estava me perdendo. Na verdade, eu não me
achava mais...
E ela continuou: "Eu também não enxergo você!" "Você sempre está em um outro papel, representando uma outra figura. Seja como mãe, mulher, estudante e ou uma profissional, dedicada e
comprometida."
Essas palavras mexeram comigo. Não que eu deveria deixar de ser tudo isso, mas que eu não me perdesse nisso tudo. Dá pra entender?
A partir daí, prometi a mim mesma que iria cuidar mais de mim. Não iria ceder a tudo tão facilmente! Iria ter que aprender a dizer um simples e fechado: NÃO!
Até comecei bem... Me esforcei ao máximo! Mas, quando percebi, estava novamente cedendo e, consequentemente, perdendo minha individualidade...
Essas palavras mexeram comigo. Não que eu deveria deixar de ser tudo isso, mas que eu não me perdesse nisso tudo. Dá pra entender?
A partir daí, prometi a mim mesma que iria cuidar mais de mim. Não iria ceder a tudo tão facilmente! Iria ter que aprender a dizer um simples e fechado: NÃO!
Até comecei bem... Me esforcei ao máximo! Mas, quando percebi, estava novamente cedendo e, consequentemente, perdendo minha individualidade...
Até que um dia, tive aquele momento chamado a
gota d’água, sabe!? Eu já tava prestes a fazer algo tão somente para
agradar a outra pessoa. E não, eu não queria fazer! Mas para evitar brigas e
sessões de persuasão sem fim, resolvi ceder...
Só que aquilo me angustiava de tal maneira que comecei a sentir uma tristeza profunda e uma sensação de submissão, de falta de amor-próprio sem fim...
As sensações contra mim mesma eram tão intensas que comecei sentir uma forte dor no estômago (sempre que algo me atinge, meu terceiro chacra sofre). Aquilo estava se transformando em um processo psicossomático.
Só que aquilo me angustiava de tal maneira que comecei a sentir uma tristeza profunda e uma sensação de submissão, de falta de amor-próprio sem fim...
As sensações contra mim mesma eram tão intensas que comecei sentir uma forte dor no estômago (sempre que algo me atinge, meu terceiro chacra sofre). Aquilo estava se transformando em um processo psicossomático.
E neste momento, busquei forças dentro de mim e falei: Não quero fazer isso!
Essa frase resultou em silêncios constrangedores à discussões
acirradas. Mas, nada daquilo tirava a leveza e paz que eu começava a sentir!
Acredito muito naquela frase de Beethoven "[...] todo mal traz
consigo algum bem.”
E foi a partir daquele dia que aprendi a dar mais valor às minhas vontades, concepções de vida e desejos. Estou bem mais feliz agora, obrigada!
Sim, ás vezes tenho algumas recaídas, mas bem menos do que antes, pois a cada dia volto meu olhar para minhas vontades e busco pelo meu amor-próprio!
E foi a partir daquele dia que aprendi a dar mais valor às minhas vontades, concepções de vida e desejos. Estou bem mais feliz agora, obrigada!
Sim, ás vezes tenho algumas recaídas, mas bem menos do que antes, pois a cada dia volto meu olhar para minhas vontades e busco pelo meu amor-próprio!
Espero que você, minha amiga, possa também fazer o mesmo. Se não
conseguir, busque dentro de você essa mesma força que encontrei. Ela está lá, acredite! E
se em outras vezes fraquejar, não se condene. Da próxima vez você consegue!
Dizer um: Não! Não vai fazer o mundo desmoronar. Siga firme e busque agradar a si mesma! Seja a mulher que você gostaria
e acha que deve ser! Não ceda e se encontre!!!
Gostou do post? Deixe seu comentário. Adorarei compartilhar experiências com você!!
Beijos e até a próxima!